quinta-feira, 5 de agosto de 2010

CD "AMANHÃ" COMPLETA TRILOGIA DE ESTÚDIO DE SÁ, RODRIX E GUARABYRA COM INÉDITAS EM GRANDE ESTILO



Uma ótima dica de trilha sonora para as viagens pelas estradas do Brasil é o belo disco “Amanhã” do trio Sá, Rodrix e Guarabyra. O álbum completa a trilogia dos trabalhos de estúdio do grupo, que surgiu nos anos 70 e se consolidou como um dos mais importantes do período, sendo considerado o criador do gênero rock rural, que uniu elementos do folk rock, do blues, do e do psicodelismo à musicalidade e às temáticas e paisagens rurais brasileiras.Apesar de gravado em 2008, esse último registro do grupo teve seu lançamento adiado até o primeiro semestre de 2010, em função da morte do cantor, compositor e instrumentista Zé Rodrix, no ano passado.

Depois de produzir dois álbuns antológicos - “Presente, passado e futuro” de 1972, e “Terra”, de 1973, o grupo se separou, com Zé Rodrix partindo para uma bem sucedida carreira solo, e mais tarde se dedicando à publicidade, enquanto Sá e Guarabyra mantiveram a parceria como dupla. O reencontro do trio só se deu em 2001 para um show no Rock in Rio III e que acabou representando a volta do projeto e resultou em um ótimo CD ao vivo, numa série de shows e nesse terceiro álbum de estúdio.

Reunindo só canções inéditas, o resultado tem tudo para agradar os fãs do grupo e da boa música brasileira, trazendo de volta os ótimos arranjos vocais e instrumentais, letras afiadas, muitas vezes com um teor crítico e boas doses de ironia, outras com um lirismo romântico bem dosado. Um disco digno de ser colocado ao lado das melhores produções dos três artistas.

Destacam-se faixas como o “Dia do Rio”, que remete ao melhor estilo ecológico rural das produções setentistas do grupo; o "blues-rural" viajante "Sonho triste em Copacabana", a apocalíptica, bem humorada e surpreendentemente leve “Novo Rio”; a força pop com tons roqueiros de "Caminho de São Tomé"; assim como a bela balada "Nós nos amaremos", e a tocante “Amanhã”, que dá título ao disco.

Mas independente dos destaques, a totalidade de álbum mostra que 35 anos depois de sua estréia em disco, o grupo conseguiu reencontrar sua força criativa e fechar em grande estilo uma inspirada trajetória que promete ter sua seqüência através do trabalho da dupla Sá e Guarabyra. É também um belo tributo a Rodrix, artista que deu uma contribuição e tanto à música brasileira, seja no trio, seja em sua carreira solo, que produziu clássicos como “Casa no Campo”, ou em outros projetos fundamentais, como os grupos Som Imaginário e Joelho de Porco.


Para conferir (e depois adquirir) segue abaixo o link do blog “Um que tenha”.
http://umquetenha.org/uqt/?cat=294

PROJETO RITMO ARTE E MANIFESTO E CULTURAL BAR APRESENTAM BNEGÃO E OS SELETORES DE FREQUÊNCIA




Mantendo a sua inquieta postura de trazer sempre o melhor para sua noite, o Cultural Bar traz nessa quinta (05/08/2010) ao seu palco o aclamado rapper BNegão. A mistura explosiva de Hip-Hop, Ragga, Dub, Jazz, Samba, Soul, Funk Carioca e Rock promovida pelo rapper BNegão e sua banda, os Seletores de Frequência, vem causando bastante impacto no Brasil e no exterior, atraindo um número cada vez maior de ouvintes pelo planeta. Agora é a vez de Juiz de Fora experimentar a pressão do ex-rapper do Planet Hemp.
O grupo já percorreu as principais capitais do país e da Europa, lotando shows em algumas das principais casas de espetáculo.

Influências: James Brown, J.T. Meirelles, Public Enemy, Tom Zé, Lee Perry, Jorge Ben, Nelson Cavaquinho, Miles Davis, Tim Maia, Bad Brains, Horace Andy, John Coltrane, Nação Zumbi, King Tubby, Mano Negra, Volt Mix, Beastie Boys, Tony Allen, Sizzla, Capleton...


Um pouco de história
BNegão é carioca da gema. Durante dez anos, integrou o grupo Planet Hemp, ao lado do músico Marcelo D2, atuando no cenário musical brasileiro como letrista e compositor. Logo no seu primeiro trabalho solo 'Enxugando Gelo' (2003), o rapper já inovou: distribuiu o disco em bancas de jornal do Rio de Janeiro e liberou suas músicas para download na internet. Sua luta tem dado bons resultados, já que ele vem divulgando pelos quatro cantos os conceitos de Cultura Livre, de sua generosidade intelectual e publicação aberta.

O álbum foi considerado pela crítica musical de vários veículos (como a Folha de São Paulo, entre outros) como um dos melhores e principais lançamentos do ano de 2003, conquistando o Prêmio Dynamite - o maior prêmio independente do Brasil, na categoria melhor disco de Rap / Black Music daquele ano.

Em 2004, BNegão conquistou o prêmio "Orilaxé" como "Melhor Cantor de Black Music", após uma grande votação promovida pela ONG Afro-Reggae. Na França, foi eleito pelo jornalista Daniel Brown como um dos cinco melhores discos de 2004, em todo o mundo, numa votação realizada pela Radio France International (R.F.I.). Atualmente a banda se prepara para lançar seu novo e aguardado disco, previsto para o segundo semestre de 2009.

A banda foi a pioneira no Brasil à disponibilizar um CD comercial para download gratuito, em dezembro de 2003, um mês após o lançamento do CD "Físico". Desde então, BNegão participa de eventos ligados à Cultura Livre, como o Fórum Social Mundial, o Encontro de Conhecimentos Livres, o Submidialogia e o Fórum Internacional de Software Livre, divulgando sua iniciativa e atitude em se posicionar frente aos grandes monopólios e os modelos coorporativos do mercado fonográfico, mantendo-se na linha independente da música brasileira.

Carreira
Iniciou sua atividade musical ainda no colégio onde estudou, criando a banda "Perfeição Nenhuma Small Band e Engenharia de Som Ltda", cujo som misturava influências punk e eletrônica.

Migrou em seguida para a banda Juliete, onde tocou com músicos como Marcelo Vig, Bruno Migliari e Jr Tostoi, cujo som era colorido de soul, rock e hip hop. Chamou a atenção do underground carioca com canções fortes e reflexivas.

Tocou também com a banda niteroiense "Missed in Action". Paralelamente, fundou a banda The Funk Fuckers, cujo show de estréia foi num Circo Voador lotado.

Mais uma vez acumulando funções, substituiu o rapper Skunk - fundador do Planet Hemp - em diversos shows. Quando este faleceu, deixou o "Missed in action" e ingressou definitivamente na banda na ocasião do disco "Usuário".

Tornou-se conhecido como vocalista da banda de rap brasileira Planet Hemp. Dividiu por anos o palco com o também vocalista Marcelo D2, junto ao baterista Bacalhau (que depois foi substituído por Pedrinho), o guitarrista Rafael e o baixista Formigão.

Além de cantar, BNegão atuou como letrista da banda. BNegão teve idas e vindas no Planet Hemp, intercalando com seu trabalho paralelo como líder da banda The Funk Funkers.

Ele saiu em definitivo do Planet Hemp em 2001 para dar início a seu novo projeto, BNegão & Seletores de Freqüência, dessa vez misturando rap, hardcore, dub e funk, com letras repletas de crítica social.

Lançou em 2003 o CD Enxugando o Gelo. O álbum foi liberado pelo próprio BNegão para ser baixado via internet, através do site da banda, tornando-se um dos primeiros artistas brasileiros a abraçar os conceito de Copyleft e Creative Commons. As faixas "Nova Visão", "Enxugando Gelo" e a conhecida "A Verdadeira Dança do Patinho" fazem críticas ao governo brasileiro. BNegão também ganhou o prêmio Orilaxé de melhor vocalista de canção negra, concedido pela ONG carioca Grupo Cultural Afro-Reggae.

Atualmente, BNegão faz parte do Turbo Trio, junto com Tejo Damasceno e Alexandre Basa. O grupo apareceu no programa Manos e Minas da TV Cultura em 2009.

BNegão & Seletores de Freqüência

Membros da Banda

BNegão: voz, guitarra
Pedro Selector: trompete, voz
Fabio Kalunga: baixo
Fabiano Moreno: guitarra
Robson Vintage: bateria
Paulão King: vocal

VINIL É ARTE

DJs do vinil balançam o Cultural com as melhores décadas da música

Os discotecários da velha e boa bolacha de vinil vão mostrar porque se encaixam perfeitamente na proposta do bar: diversão inteligente e energética. O grupo é um coletivo de pesquisa musical, formado por 4 discotecários, Formiga, Niggas, Pedro e Tuta, que se dedicam à formar uma vasta e diversificada coleção de música brasileira e estrangeira, principalmente a que foi lançada nas décadas de 50, 60 e 70, exclusivamente prensadas em vinil.
O Vinil é Arte leva sua pesquisa ao público discotecando em festas, eventos e festivais, apresentando uma seleção que é de fato “o fino do vinil”, pra quem tem os ouvidos atentos à boa música. Apresentam raridades de grandes nomes da música, além de clássicos em versões inusitadas, num convite ao balanço, do samba ao jazz, do groove ao grito da cuíca, num show completo para ver e ouvir.
Membros da Banda
Pedro Paiva – Discotecagem

SILVA SOUL

Impossível ficar parado com seu repertório dançante e pulsante!

Talvez seja essa a definição melhor para o efeito sentido nas pessoas presentes a um show do Silva Soul. Sob a insígnia do movimento negro americano, o gingado funk e a reverência ao samba, desce ao palco do Cultural o “Silva Soul”, com seu repertório dançante e pulsante, sua levada de batida excêntrica que tem conquistado o sucesso por onde se apresenta.
Depois da apresentação do ex-rapper do Planet Hemp, BNegão, a festa não para e não diminui o gás: é a vez da soul music calcada nos anos 70, a época mais influente deste tipo de música. É a vez do Silva!!
Em Juiz de Fora SILVA SOUL, está presente no calendário de praticamente todas as casas noturnas da cidade e em projetos consagrados como Terças Musicais do Pró-música e Nossa Música no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas. No Parque de Exposições dividiu o palco com Gabriel, O Pensador e Marcelo D2. Em 2005, flertou com os mineiros do Berimbrow – um dos principais nomes da nova geração black brasileira – e ainda tocou ao lado do mestre da soul music Gerson King Combo e dos cariocas do Super Groove.

Desde 2002 o balanço original do Silva rompe fronteiras. A cidade do Rio de Janeiro e diversas outras da zona da mata mineira já experimentaram o gingado Soul e aprovaram. Em seis anos de carreira a banda fez dançar platéias enormes, conquistou o apoio da critica e imprensa locais, concebeu o projeto “Tim Racional” – um show em homenagem a Tim Maia que teve maravilhosa adesão de público, com lotação esgotada em todas as apresentações – atuou como banda de apoio do cantor Charles Maia – principal cover de Tim Maia do país, que já fez participações nos programas Por Toda Minha Vida e Domingão do Faustão, ambos da Rede Globo – tocou em dois dos principais redutos da soul music no Rio de Janeiro: o Club do Soul, em Bangu e na Soul Baby Soul, maior baile soul do Rio. E em Juiz de Fora, desde 2007, produz e comanda o “Baile do Silva”. O projeto idealizado e capitaneado pelo Silva Soul traz uma festa totalmente voltada para black music que além do Silva conta sempre com DJs e perfomances de dançarinos de black. Em suas edições o Baile trouxe para Juiz de Fora atrações do Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Com o Baile, o Silva Soul vem firmando parcerias e já obteve o respeito e o aval da velha-guarda soul. Experiência e profissionalismo na bagagem, a banda “Silva Soul” entrou a primeira vez em estúdio e registrou toda a maturidade conquistada em quatro anos num CD Demo. “Na Função” faz jus ao seu DNA black music e traz músicas autorais com o coração na batida do soul, na santidade do samba, na inovação do pop até fundir-se no gingando inconfundível do funk. Em 2008 o grupo volta ao estúdio para preparar o disco "Baile do Silva" que traz mais composições inéditas, além de regravações de músicas consagradas nos shows. Trazendo para o disco toda energia apresentadas por Beto Grizendi (Guitarra e voz), Marcelo Castro (Baixo), Ângelo Goulart (Bateria) e Fábio Ramiro (Teclados) nos shows e é claro em todo Baile do Silva.

Membros da Banda
Beto Grizendi-guitarra/voz
Marcelo Castro-baixo
Ângelo Goulart-Bateria
Fábio Ramiro-teclado

Ingressos antecipado: TELIN - (32)8807-2742
Valor da entrada 1° LOTE: R$30,00 inteira e R$15,00 estudante
* A mudança dos valores acima pode acontecer sem prévio aviso.

23:00hs: Abertura da casa
23:30hs: Abertura com Vinil é Arte
01:30hs: B.Negão
03:30hs: Fechamento com a banda Silva Soul

Para conferir:
www.myspace.com/seletores
www.myspace.com/bandasilvasoul





Informações para imprensa, assessoria e credenciamento:
imprensa@culturalbar.com.br
(32) 3231-3388

Cultural Produções:
(32) 3231-3388 / (32) 8852-4735 (de segunda a sexta de 9 às 19hs)

Cultural Bar:
(32) 3214-1289 / (32) 8835-1624 (de seg a sex de 13 às 19hs / sab e dom de 21 as 6hs)

Fonte: Cultural Bar

BRUNO TULER E O CHIQUEIRO ELÉTRICO



O compositor do mês da Edição de Agosto do Encontro de Compositores, faz sua estréia em palco (fora as participações mensais no Encontro), mas já vem acumulando um bom currículo em parcerias espalhadas pela cena musical de Juiz de Fora. Atuando principalmente como letrista, Bruno Tuler tem versos registrados em canções feitas com Roger Resende, Lucas Soares (Darandinos), Fred Fonseca, Dudu Costa, Hudson Coelho, Edson Leão, Jorge Silva, Arnaldo Huff, Laise Reis, Anderson Fofão e Ricardo Aguiar.

Um comentário que tem que ser feito, embora possa a princípio parecer desvinculado de seu trabalho musical, é que, além de entusiasta da música, o compositor é historiador de formação e vocação e une naturalmente as duas áreas, no seu processo de pesquisa, o que acaba por se refletir na gama de referências a vários estilos e períodos (apesar da ênfase nos 70) que se sobrepõem nas composições e arranjos que integram esse pocket-show.

Acompanhado pela banda “Chiqueiro Elétrico” (nome herdado do projeto - por hora, adiado - de trabalhar o improvável conceito: “psico-punk-rural”), o show passa por referências ao rock rural, progressivo, blues, Led Zeppelin, Pink Floyd, Clube da Esquina (influência explicitada e homenageada pela foto de divulgação, clara referência ao antológico disco coletivo de Beto Guedes, Toninho Horta, Novelli e Danilo Caimmy, de 73), Chico Buarque, Boca Livre e chega até o som contemporâneo de Bandas como Coldplay, Radiohead e Muse. Mas apesar da irreverência do nome da banda, um dos pontos fortes do repertório é o lirismo que perpassa boa parte das letras, embora com direito a momentos de ironia e nonsense.

Garantindo a lisergia-urbano-rural, o show de Bruno Tuler e o “Chiqueiro Elétrico”, recupera também o conceito setentista de “super-banda”, ao reunir um time de instrumentistas e vocalistas que já contam com uma boa estrada: Anderson “Fofão” Guimarães (bateria e vocal – “Los Kactus”), Danniel Goulart (guitarra e vocal – “Eminência”, “FBI” e “Sambavesso”), Dudu Costa (violão e vocal – “Sambavesso”), Fred Fonseca (contrabaixo e vocal – “Ferro Velho” e “Pampas Geraes”) e a participação especial de Edson Leão (vocal).

A Edição de Agosto do Encontro de Compositores acontece na próxima segunda, dia 09/08/2010, no Bar Cai & Pira, às 21 h, na rua Roberto Stigert n.16, no bairro São Pedro (tel.3232-5881).

Após o pocket show, o palco fica aberto para quem queira apresentar até duas canções autorais, podendo haver nova rodada mais tarde. Com mais de três anos de atividade o Encontro tem funcionado como uma trincheira de resistência e divulgação de propostas autorais, além criar um espaço de intercâmbio entre compositores, instrumentistas e público.